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O Zarolho

14 outubro 2009

Notícias zarolhas de última hora

Programa das Novas Oportunidades atribuem ao Farmville equivalência ao curso de Agronomia.

Música do Pingo Doce ganha prémio "MTV Best Portuguese Act".

Portugueses emigrantes no Brasil recusam-se a vender pão a Maitê Proença.

posted by Dimitri Apalpamos @ 1:34 da tarde,




09 outubro 2009


Notícia zanaga de última hora

Miss América indignada por não ter ganho o Prémio Nobel da Paz.

"Eu também desejei um mundo melhor, que todos os povos sejam amigos, sem guerras e até quero acabar com a fome, coisa que o Presidente não referiu."


posted by Dimitri Apalpamos @ 5:58 da tarde,




08 outubro 2009

Notícia de última hora

Escutas encontradas no Palácio de Belém
no feriado de 5 de Outubro.

posted by Dimitri Apalpamos @ 3:16 da tarde,




09 janeiro 2008

Quero cortar o cabelo mas não quero o cabelo cortado

De vez em quando junto-me com a malta e temos conversas que me deixam a pensar. Nem sei como veio o tema à baila mas houve um que se virou com esta:
“Dou graças a Deus que o meu Pai não tenha vivido o tempo suficiente para me ver a ir cortar o cabelo num Cabeleireiro.”

Imediatamente pensei na vida que levava...e no meu Pai. Ele corta o pouco cabelo que tem, em casa e o estilo é daqueles assim clássicos, vulgo rapado. Simples e à homem! Já eu, nasci com uma deficiência genética. Sempre tive cabelo e pelos vistos não herdei a parte máscula dos genes paternos. Desde pequeno que aceitei este peso em cima de mim. Decidi pois usar cabelo e num estilo a que o meu Pai chama de “à maricas”.

Mas nem sempre foi assim. Houve alturas em que chegava a casa vindo do Barbearia do Senhor Zé, cabisbaixo, com frio nas minhas orelhas nada aerodinâmicas e proporcionadas (acho que esta é uma maneira simpática de descrever orelhas de abano, outra das minhas heranças) e recebia uma daquelas festas na cabeça e um comentário do género “Assim sim, já pareces um homenzinho!” Ficava todo orgulhoso.
Sim, eu dantes frequentava o Barbeiro! Ainda existe. O Senhor Zé já só está por lá sentado a ver o mainovo seguir a sua arte. Mas ainda veste a bata! O que faz dele praticamente um doutor! Nada como aqueles “artistas” que vão de sandálias e não sabem sequer quem vai à frente no campeonato. O método de corte é o mesmo, desenvolvido ao longo de anos. Umas borrifadelas com água, que lavar é coisa de fanchono e lá começa o corte. Para um Barbeiro a arte do corte é algo complicadamente simples. Três perguntas básicas: “Como vai ser, curto? E o risco é para que lado? Quer deixar as suíças? No final, os golpes de navalha do costume e aquele ardor no pescoço que até levanta da cadeira um morto. Eles sabem usar a navalha como ninguém mas é o modo dos Barbeiros dizerem “próximo...”. Disse que ser barbeiro é quase como um doutor e é verdade! Afinal de contas o que arde cura!

Mas isto era outros tempos... há muito que não corto o cabelo. Agora frequento um Atelier de Cabelos e lá, eles estilizam cabelos. E ainda anteontem fui estilizar o meu. Acho que posso intitular-me de um Homem Moderno. O meu cabelo agora passa por diferentes etapas. Primeiro passa por conseguir uma marcação (os estilistas têm uma secretária à porta, agenda, filo fax e cortar o cabelo é como uma reunião). Dizia eu, o meu cabelo hoje em dia é lavado por uma senhora com champô duas vezes, uma vez com amaciador e é massajado o couro cabeludo ao som de Pan Pipes. Deve acalmar os remoinhos que tenho no cabelo. A seguir mudo de sala e de artista e vem o mais difícil – explicar que se quer o cabelo cortado. Não é simples e fico sempre com a sensação de que, por não saber os termos correctos usados nos salões pelos profissionais, sou olhado de cima para baixo. Ou talvez seja só por estar sentado, não sei. É complicado e o resto do tempo passo-o a suar sem saber se perceberam que o que eu quero é o cabelo cortado e não outra coisa com um nome estrangeiro. Por falar nisso confunde-me quando ouço perguntarem às senhoras se querem um brushing. Será que também fazem brushings a homens? E como eu adoraria ouvir alguém pedir por isso no Seu Zé....

Se leres isto, Pai, desculpa-me por frequentar Cabeleireiros mas ao menos que te conforte isto. Tal como tu, continuo a não usar gel.

posted by Dimitri Apalpamos @ 3:29 da tarde,




19 novembro 2007

Tenho vergonha de vos dizer mas a verdade é que não tenho nada para dizer, porque nada de interessante aconteceu na minha vida ultimamente. Nada! A minha vida é uma pobreza franciscana e não teve uma coisita sequer que possa ser considerado minimamente, digamos... porreiro.

O meu último post foi em...deixa cá ver....14 de Setembro. Para demonstrar que a minha vida é completamente desinteressante vou passar-vos excertos completamente aborrecidos e desinteressantes do meu diário desde essa altura.

18 de Setembro

Hoje quando voltava para casa fui raptado por extraterrestres...outra vez. Aparentemente Zulianne, a Rainha com três peitos e sotaque Francês das Amazonas de Plaxtão ainda não tinha acabado tudo aquilo que queria comigo.
Da última vez deixei bem claro que procurava uma mulher que quisesse um compromisso sério e assentar. Não podia mais aceitar ser um joguete nas mãos dela. Aliás, desta vez fiz questão de lhe dizer que para dar certo e para os meus pais a aceitarem ela teria que se converter ao cristianismo.
Mas aquilo que mais me indignou e deixou magoado foi o facto de ela não me ter ligado no dia seguinte ao outro rapto... bastava um olá...que me dissesse o que eu significava para ela...
Terminei tudo e disse-lhe que se ela não é capaz de respeitar os meus sentimentos, teria que ir raptar outro homem.
Desta vez foi a sério e na fúria do momento recusei a sua vontade de satisfazer todos os meus delírios sexuais e então ela mandou-me de volta. Sem me aperceber já estava de volta sentado ao volante do meu carro.

25 de Setembro

A Máfia de Leste pôs uma bomba no meu carro para me impedir de testemunhar contra um associado deles no caso das Ucranianas lascivas. Não funcionou e permitiu-me ir descansado para o trabalho mas quando cheguei e emprestei o carro ao meu chefe para ir despejar o lixo separado nos contentores coloridos...Boom! Explodiu. Só ficou para reconhecimento os bocados de plástico que não se conseguem reciclar.

Foi chato porque a companhia de Seguros disse que apenas cobria acidentes de morte provocados por mim e não por outros condutores. Entretanto a Judiciária disse-me que Portugal era pequeno demais para me recolocar noutra cidade com outro nome e já agora agradeço ao senhor que me deu a palmadinha nas costas e me acompanhou até à porta.

7 de Outubro

Cassandra a minha antiga arqui-inimiga aquando dos meus tempos de espião industrial de calçado desportivo para Para-Olímpicos, ligou-me e disse-me que estava em Lisboa. Ela estava infiltrada num Convento em Fátima há seis meses e disse-me que estava a precisar de libertar um bocado a tensão a que estava sujeita, seja lá o que isso significa.
Disse-lhe que não podia pois já tinha marcado ir com o meu avô ver como funciona o Mundo da Televisão e assistir às gravações emocionantes do “Cantando e Dançando por um Casamento de Sonho”.
Ela suplicou-me para que eu reconsiderasse e que esta era a última oportunidade que tinha. Até ofereceu trazer uma amiga, diz ela desinibida e que foi Miss Colegial em Kiev, que eu não conheço de lado nenhum. Mas que podia eu fazer? Já tinha combinado com o meu avô passar antes pelo Estúdio da SIC e ver ao vivo como funciona a árvore das Patacas.

16 de Outubro

Zulianne não me larga. Ela não percebe que não me consegue mais convencer. Além do mais aquele Patek Phillippe pareceu-me demasiado ostensivo.
Falámos através da televisão que ela instalou lá em casa e que por sinal me permite ver a SportTV de borla e eu disse-lhe que não aceitaria o relógio a não ser que viesse com uma proposta de casamento. Lá para o fim consegui convencê-la mas no momento em que ela ia dizê-lo, decapitaram-na. O seu reinado foi derrubado pelo Partido Republicano de Plaxtão liderado por Amazonas de apenas dois peitos. Tudo em directo e eu sem modo de gravar...

24 de Outubro

Hoje encontrei o Miguel Ângelo. Ele disse-me que andava a ensaiar com pessoal músico da berra e que andava a ver se conseguia um concerto pequeno na Associação Portuguesa de Surdos. Disse que ia convidar alguns amigos dele para tocarem. Quando não é o meu espanto que vejo o António Variações e o Carlos Paião com ele! Disse-lhe que se calhar ainda não era aquele o seu melhor público e que ainda não era altura de regressar do Mundo dos mortos.

1 de Novembro

Convidaram-me para liderar uma contra-revolução em Plaxtão. Pensei tirar uns dias de férias e ir até lá mas talvez seja um bocado difícil visto que o meu chefe ainda andar um bocado chateado por ter explodido dentro do meu carro.

12 de Novembro

As minhas últimas experiências no Campo da Física, permite-me não só provar a existência de Dimensões paralelas como também ter conversas com cientistas dessas Dimensões e trocar conhecimentos científicos. Eles prometeram-me dizer qual é a cura do cancro se eu lhes ensinasse como se tiram nódoas de óleo da roupa. Infelizmente eles não têm Supergel no seu Universo o que os irritou e desligaram de imediato a comunicação.

E foi assim...um dia entediante a seguir ao outro. Talvez da próxima vez tenha algo de interessante para vos contar.

posted by Dimitri Apalpamos @ 11:14 da manhã,




14 setembro 2007

Air Vaticano – Uma viagem dos diabos!

O Vaticano abriu a sua própria companhia aérea. Tudo bem, não tenho nada contra nem a favor. Segundo os especialistas até há um crescente número de turistas religiosos e há que aproveitar o “nicho de mercado” (conversa técnica).
Mas a empresa começa logo mal. Primeiro o nome que escolheram – Mistral. Não ficava melhor algo como Air Vaticano?
De qualquer modo uma companhia aérea assim é capaz de revolucionar as viagens no Mundo e mais especificamente o conceito de baptismo de voo.

O slogan que escolheram não podia ser mais fraco: "Procuro o teu rosto Senhor". Mas só nos lugares à janela, aposto.
Eu optaria por um slogan diferente:
“Viaje confortavelmente até ao Céu.” Ou “Air Vaticano – A viagem da sua vida!”

Mas temos que ver as coisas pelo prisma correcto e perceber que a Air Vaticano não deixa de ser uma lowcost e mercado é mercado e a concorrência não dorme. Uma das suas concorrentes acusou o toque com uma das frases mais engraçadas dos últimos tempos – “RyanAir already performs miracles that even the Pope’s Boss can’t rival, by delivering pilgrims to Santiago de Compostela for the heavenly price of 10 euros”. Hehehe boa!

Começando a viagem ainda em terra... Passa-se o Check In, onde relembram que a água benta tem que ir no Porão, para não acontecer como há uns dias em que confiscaram a santa água aos peregrinos. Depois, como será na passagem pela porta do detector de metais? Podia estar um guarda vestido de S. Pedro para criar ambiente – “Bem-vindo, ponha os objectos metálicos na travessa e as moedas na caixa de esmolas sff.”

E as hospedeiras? Serão Irmãs? Serão Freiras. Só um parêntesis ( qual é a diferença entre irmãs e freiras?) . E de que Ordem? As Carmelitas não devem ser porque andam descalças e no avião não deve ser permitido andarem nesses propósitos. Imagino que estas hospedeiras para além de explicarem onde são as saídas de Emergência, como usar as máscaras de oxigénio, também indiquem a localização do rosário e o modo seguro de rezar com o cinto posto. Mas intriga-me uma coisa... será que obrigam a fazer uma oração antes de começar a comer. E quem não souber rezar? Não come?
Nestes voos e em caso de queda eminente deve haver um padre para dar a extrema-unção e absolver toda a gente dos pecados. E para o efeito, as casas de banho servirão para confissões.
Será que os pilotos são padres? Se forem não é aconselhável deixarem os filhos fazer aquela habitual visita à cabine de pilotagem. Agora as portas são insonorizadas e só abrem por dentro...

É pois uma boa ideia criar uma ponte aérea entre as capitais católicas da Europa, ao mesmo tempo promovendo o catolicismo com asas mas a grande ironia disto tudo é que esta companhia, por mais abençoada que seja, vai continuar a perder as malas e a fazer da vida dos crentes um verdadeiro Inferno. Mas não faz mal. Tem sempre a viagem de volta por apenas 10 euros.

posted by Dimitri Apalpamos @ 4:18 da tarde,




14 agosto 2007

Dr. Beto Mãozinhas

No outro dia um amigo deu-me uma explicação bastante razoável para aquilo que os homens com menos de 40 e que ainda não sofrem de incontinência não compreendem que as mulheres não queiram fazer. E tudo por causa de um dedo de um médico.

Dizia ele que mudar de médico a partir de certa idade torna-se inconfortável. Todos precisam de fazer a “ficha” e por isso, lhe querem fazer o exame rectal. Sem mais nem menos, sem um beijinho, um copo antes.

Uma pessoa pensa que conhece todas as qualidades que um médico deve ter: Um Diploma, ser simpático, ser reconhecido, ser recomendado por outros doentes, assinar uns atestados médicos... Mas antes do exame da próstata, ele percebeu que outra qualidade de um médico, é ter dedos pequenos.

É daquelas coisas aborrecidas, dizia-me ele, mas que por enquanto tem que ser assim.
O pior é que há muitos exames ainda para fazer ao longo da vida. Um a cada cinco anos. Dois, se gostar.

O Cancro da próstata é o inimigo nº 1 dos homens com mais de 50 anos. E se o que ouço dizer dos mais idosos é verdade só tem tendência para piorar.
De um dedo passa-se para um exame com uma câmara. Com sorte não é uma daquelas que costumam estar atrás das balizas, mas acho que dá para suspirar pelos bons velhos tempos do dedo.

É recomendável fazer o exame à próstata depois dos 40...45 anos? É. Pode salvar-vos a vida.
Mas é como as mulheres costumam dizer... Um dia vais ver que dói!

P.S. Agradecia que as mulheres que lessem isto não usassem este texto como desculpa.

posted by Dimitri Apalpamos @ 4:47 da tarde,




Notícias Zarolhas

A Rússia reclamou o Pólo Norte para si.

Putin já está a preparar o contrato de arrendamento para o Pai Natal.

Esta conquista do Pólo Norte pode dar um novo significado a “Guerra Fria”.

Portugal na vanguarda também conquista mais território.

Ao menos aqui não é possível pegar fogo a nada.

posted by Dimitri Apalpamos @ 4:45 da tarde,




13 julho 2007

Os palhaços na estrada

Já repararam que há mais palhaços concentrados nas estradas no que em qualquer outro lugar, nomeadamente nas concentrações semestrais da Associação dos Palhaços Pobres e Remediados de Portugal?
Segundo o taxista com que encetei conversações unilaterais, “há pessoas que não deviam andar na estrada. Não respeitam quem anda a trabalhar”. O respeito é um conceito interessante por esta tribo e que significa, numa tradução livre, que não dão prioridade.

Ouvir os taxistas a falar entre eles sobre o comum condutor, vulgo palhaço, é deveras interessante.
Motorista: Já viu este palhaço? Está com o pisca ligado há meia hora!
Eu: Hum hum...
Motorista: E aquele? Passou um vermelho. Caganda palhaço!
Eu: Xi...pois.
Motorista: Isto é lá modo de conduzir. Ó Palhaço! Estás armado em Fitipaldi?
Eu (em pensamento): Fitipaldi? O gajo não se lembra de nenhum piloto mais recente?
Motorista: Olha outro....mexe-me esses ossos. Estes palhaços vêm para aqui passear a dez à hora.
Eu (a alinhar na conversa e com a cabeça também já de fora do carro): Saiu-lhe a carta na farinha amparo.

Aparentemente não existem génios a conduzir. Com tanto palhaço na estrada era de esperar que se encontrasse pelo menos um génio, mas não. Nem mesmo aquelas pessoas que nunca tiveram um acidente ou sequer uma multa de estacionamento. Génios assim deviam ser lembrados no seu funeral. “A Manuela era tão boa condutora...As estradas vão ficar mais pobres...”
Vou ter que continuar à espera de ver um Polícia a mandar parar um condutor para o congratular pela manobra efectuada.

A hierarquia das estradas pelo que percebi é a seguinte: primeiro os veículos dos profissionais de saúde (mas só com o pirilampo ligado), depois os profissionais do transporte. Só depois vimos nós. Aqueles que ousam usar transportes particulares....pfff....Hereges... Há ainda uma outra classe (para eles. Não para mim amorzinho) que são as mulheres. Eu percebi que para um motorista, nenhuma mulher está capacitada geneticamente para ser boa condutora, excepto talvez a Michelle Mouton. Dizem que é Deus a brincar com os mortais. Ah e ainda os idosos, que não chegam a ser classe, mais conhecidos por “velhosdumraioquedeviamestarnumlar”.

Cá para mim só existem duas classes. Os que cumprem o nº 1 do art.º 14º do Código da Estrada e os outros. Passo a explicar para os que já não trazem o Código da Estrada na ponta da língua, o artigo diz o seguinte: “Sempre que, no mesmo sentido, sejam possíveis duas ou mais filas de trânsito, este deve fazer-se pela via de trânsito mais à direita.”
Acho que a maior parte das pessoas lêem neste artigo a seguinte interpretação:
A faixa da esquerda é para carros novos e potentes. Todas as ultrapassagens devem ser feitas nesta faixa. A faixa da direita serve para camiões e carros velhos. Na faixa do meio andam todos os outros. Portugal é um país de brandos costumes, de pessoas equilibradas e no meio está a virtude. Deve ser isso. Só pode ser isso. No meio.....mas estão armados em palhaços ou quê?

posted by Dimitri Apalpamos @ 12:14 da tarde,




09 julho 2007

Notícias Zarolhas

A Universidade da Virgínia nos States está há 10 anos a recriar digitalmente a cidade de Roma.
Confirma-se que Roma e Pavia não se fizeram num dia.

Nova teoria quântica: O Universo só existe quando olhamos para ele.
É assim como a luz do frigorífico.

O Concerto Live Earth aconteceu pelo Mundo inteiro.
Com isso conseguiu-se gastar electricidade em música 24 horas seguidas. Não é um bom começo para ajudar o Planeta...

posted by Dimitri Apalpamos @ 10:01 da manhã,




11 junho 2007






















Portugal profundo agradado com decisão do Governo em oferecer computadores a baixos custos.

“É bom porque há muita especulação nos preços dos galinheiros” – dizem os criadores.

posted by Dimitri Apalpamos @ 4:20 da tarde,

























Governo quer reduzir lista de espera de cirurgia para 5 meses.

Estão já a ser tomadas todas as medidas para formar mais cirurgiões.

posted by Dimitri Apalpamos @ 4:12 da tarde,




08 junho 2007

Este anúncio é vos apresentado pelo Telejornal.

Não sei se estou sozinho nisto que vou dizer, mas quantas vezes ouviram nos últimos tempos “É pá, por acaso viste aquele anúncio onde o...” e ficaram completamente às aranhas sem saber o que dizer?
Até agora, evitar a televisão era uma coisa que não me custava. Ninguém se importava se eu sabia o que o Sinhôzinho Malta tinha dito à Porcina ou quem tinha sido o convidado do Fialho Gouveia no Zip Zip. Mas agora os anúncios estão na berra e quando toda a gente fala deles, faço figura de Neandertal.

Vou usar esta expressão, mas só desta vez:
No meu tempo. Ah.....um dia tinha que dizer isto....No meu tempo, a televisão atraía e unia famílias através dos seus programas. Lembro-me de algumas séries como o Dallas ou o Zé Gato dominarem as conversas. Bem não me lembro porque não sou assim tão velho, mas se fosse lembrar-me-ia. Agora, são os anúncios os reis da grelha de programação e dos temas de conversa por todo o Portugal. É verdade que os anúncios passaram a ter piada. Contrataram os mais famosos comediantes para promover marcas e funcionou. Acho até que são as únicas coisas que a população vê. Chega até a tornar-se chato quando metem um programa cultural ou outro pelo meio e estragam tudo. Tirando a Floribela e os Morangos com Açúcar, claro. Nestes dois os anúncios entram pelo programa adentro e vice-versa. Acho até que a Alta autoridade para a Comunicação Social devia estar atenta para não permitir programas que não façam alusões a marcas.
Tem piada as marcas...Antigamente sabia-se que produto as marcas anunciavam. Agora sabe-se quem entra no anúncio. O produto..hã? Há um produto? Ah já me lembro aquela coisa que interrompe o que o Ricardo Araújo Pereira e o Bruno Nogueira estavam a dizer.
Chegámos a um ponto em que já se enviam e-mails com anúncios. Passámos a fazer o trabalho pelas marcas. Se as marcas fossem inteligentes passavam a enviar os seus anúncios através de “chain letters”. Seria uma coisa assim do género:
Envie este anúncio para dez amigos e terá muita sorte. O último que não fez isto acabou por ir ao Montepio abrir uma conta e ao Millenium pedir um empréstimo.

Tenho que confessar. Eu também gosto de um bom anúncio, mas não deixa de ser perturbador quando começam a ser uma forma de arte mais vibrante do que o programa que patrocinam. E como eu adoro aqueles que passam nos intervalos do Hora H.

posted by Dimitri Apalpamos @ 12:14 da tarde,




05 junho 2007

Anúncio Zarolho

posted by Dimitri Apalpamos @ 4:17 da tarde,




17 maio 2007

Ligar a dizer que está doente - uma arte esquecida

Quem é que nunca ligou para o escritório a dizer que estava doente? Foi a pergunta que no outro dia saltou no meio da conversa entre amigos. Depois de tantos exemplos tipicamente portugueses do chamado desfaine, cheguei à conclusão que poderia ser considerado uma forma de arte. Não falo de apenas um telefonema e um atestado. Falo de conseguir que esse dia nem seja descontado no ordenado nem nas férias. Isso sim, é arte! Decidi pois elaborar uma lista de conselhos que acho poderem ser úteis a quem se inicia no mercado do destrabalho.

- Ligar a uma sexta ou a uma segunda-feira é dar bandeira a mais. Só deve ser feito por pessoas experientes. Sexta-feira soa a “quero ir para a borga mais cedo” e segunda-feira a “estou de ressaca”.
- Se se esquecer de ligar e já estiver numa festa ou coisa parecida, peça a todos para se calarem. Se for apanhado diga que está a haver um aniversário nas urgências do Hospital. E critique, já não há respeito pelos doentes e tal...
- Não explique demasiado a doença nem entre em pormenores. Quando mais diz mais se entala. O chefe pode ser casado com uma médica ou então querer ir ter consigo para dar um apoio.
- Não seja apanhado no estádio a festejar o golo da sua equipa. Excepto se for do Benfica. Se for, espero que seja apanhado e despedido.
- Ser preso é uma desculpa plausível para faltar ao trabalho mas duvido que impressione positivamente os seus superiores.
- Só pode matar o cão e os familiares algumas vezes. Nunca diga os nomes de nenhum e prefira primos. São sempre mais. E já agora, lembre-se que só tem uma sogra.
- O Inverno é uma boa altura para dizer que está engripado. Não diga que tem gripe porque isso é algo grave e já requer um médico. Estar engripado é coisa que se resolve por si só num dia ou dois e em casa.
- Doenças dos filhos resulta mas é preciso mesmo tê-los.
- Nunca apareça moreno depois de dizer que esteve doente.
- Problemas com o carro.... Funciona aqui e ali, mas depende do carro que tem. E muitas vezes dá para levar com o colega a dizer que vem todos os dias de comboio e que chega sempre a horas e nunca falta...
- As mulheres podem dizer que tem um “problema feminino”. Se tiver um chefe homem ele não vai querer saber mais do que é obrigado sobre o assunto. Se for homem pode tentar desculpar-se com isso. Se fosse seu chefe eu dava-lhe a semana nem que seja pela coragem que teve em tentar dar uma tanga tão má.

Agora pergunto eu, como é que o pessoal que trabalha em casa faz? Não faz, né? São uns infelizes que não podem faltar ao trabalho. Não se apercebem do prazer de enganar os patrões. Ligar para o emprego com um lenço entre o telefone e boca, os dedos a tapar o nariz, a voz nasalada...ahhhhh.
Bem, na pior das hipóteses ligam e dizem, olhe, estou assim um bocado adoentado por isso vou trabalhar para o escritório. Não faz muito sentido...

Telefonar para o escritório a dizer que está doente é uma forma de arte que requer atenção e talento, mas por favor se estiver mesmo doente, não vá trabalhar. Ninguém quer apanhar o que quer que tenha e estragar um ou dois dias que dariam perfeitamente para estar saudavelmente doente em casa.

posted by Dimitri Apalpamos @ 3:34 da tarde,